Histórico

A PCH Braço foi identificada nos estudos de Revisão do Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul, apresentado pela Escola Politécnica da UFRJ.

O projeto foi elaborado entre setembro de 2002 e março de 2007 e aprovado pelo Despacho da ANEEL n⁰ 292, com a potência instalada considerada de 11,5MW, com reservatório na El.840,0m.  O eixo do barramento foi deslocado para montante do córrego Jararaca com o objetivo de manter a vazão deste córrego no trecho entre o barramento e a casa de força.

Com base nestes estudos, foi emitida a Licença de Instalação IBAMA LI n⁰ 455/2007, mantendo a potência instalada de 11,5MW.

Após a licença, ainda em 2007, o FIP Brasil Energia, que é um fundo de investimento em participações gerido pelo BTG Pactual e constituído sob a forma de condomínio fechado, comprou o projeto da PCH Braço e iniciou as obras em 2009.

Obteve a autorização para operar como PIE (Produtor Independente de Energia) emitida pela Aneel (1.748/2009) até janeiro de 2039, e assinou um contrato bilateral com a Light COM, outorgado pela Light Serviços de Eletricidade S.A, com início em 2011, quando foram concluída as obras, até dez-2025.

Em 2020, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou sem restrições a compra pelo FIP Vulcan de aproximadamente 100% das ações representativas do capital social detidas pelo FIP Brasil Energia na PCH Braço.

O Vulcan pertence ao Grupo BTG Pactual e é uma comunhão de recursos destinados ao investimento em valores mobiliários de emissão de sociedades por ações.  A operação faz parte de uma estratégia do BTG para reestruturar os seus ativos relacionados à geração e comercialização de energia no Brasil.