Começou, na última terça-feira (23/08), transmitida gratuitamente ao público pelo canal Comunicação Energia, no Youtube, a campanha “+ Que Respeito. Um direito delas!“, promovida pelas empresas Tevisa, Linhares Geração, PCH Braço, Tropicália Transmissora e Povoação Energia, com o objetivo de somar esforços no combate à violência contra mulher e gerar conscientização sobre a garantia de seus direitos.
A abertura do evento virtual foi feita, às 15h, pela jornalista e consultora de comunicação, Dani Klein, e coube a advogada, professora universitária, diretora da OAB Mulher Leopoldina/RJ e secretária geral da Comissão da Mulher da Associação Brasileira de Advogados do RJ, Patrícia Bordinhão, ministrar o tema “O que é o direito delas?”. Cerca de 46 pessoas participaram simultaneamente do evento.
A palestra trouxe informações, como a origem dessa violência contra mulher, um problema fortemente enraizado no mundo e foi se naturalizando durante o tempo. Resultado de uma cultura patriarcal da nossa sociedade. “A responsabilização pelas coisas ruins que aconteceram no mundo, historicamente, sempre foram delegadas à mulher, seja na mitologia grega ou na bíblia. Isso fica impregnado na sociedade, apesar de parecer inocente, mas legitima e fundamenta uma cultura de misoginia, que justifica a violência contra a mulher”, pontuou Patrícia.
Também foram esclarecidas a tipificação de assédios moral e sexual como crimes e feitas orientações sobre o comportamento profissional, sem toques e brincadeiras de cunho sexual ou que possam humilhar e/ou agredir subordinados ou colegas de trabalho. “Além disso, vale ressaltar que o assédio sexual não é caracterizado apenas quando se tem uma vítima hierarquicamente abaixo de seu agressor , atualmente, este tipo de crime é considerado independente se é descendente, ascendente ou horizontal”, ressaltou a advogada.
Outro ponto levantado foi sobre a questão da desobediência de homens às lideranças femininas. Neste quesito, Patrícia alertou que se trata de uma insubordinação, que pode levar a demissão por justa causa e, se comprovada a discriminação de gênero, o fato se agrava. “Se a insubordinação for por se tratar de uma líder mulher, pode caracterizar violência de gênero”.
Para assistir a palestra na íntegra, basta acessar o canal Comunicação Energia no Youtube ou clicar aqui.
Violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico e moral à mulher, tanto no âmbito público como no privado (Fonte: TJSE).
A Campanha
Inspirados pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 – Igualdade de Gênero, as empresas Tevisa, Linhares Geração, PCH Braço, Tropicália Transmissora e Povoação Energia se uniram à batalha para eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas.
As ações são voltadas a ajudar na conscientização e sensibilização, e trazem informações de forma aberta para acesso de toda a sociedade.
A Campanha “+ Que Respeito. Um direito delas” segue com outras ações de informação e debate em setembro! Acompanhe nossa programação no canal, se inscreva!
Publicado por KICK