Com a instalação de 4 motogeradores a gás natural, a usina começou a gerar comercialmente e entregar energia elétrica ao Sistema Interligado de Energia (SIN).
Foi iniciada essa semana, especificamente dia 14/07, a operação comercial da ampliação da Usina Termelétrica Viana (UTE Viana), de propriedade da TEVISA, localizada em Viana (ES). A planta passou por obras de ampliação para atender a contratação realizada por meio do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 25 de outubro de 2021, e conta agora com quatro novos motogeradores que garantem um incremento de 37,480 MW (UTE Viana 1), 21,4% a mais em relação aos 174,6 MW instalados antes da expansão.
Em média, a TEVISA passa a ter capacidade para gerar energia elétrica suficiente para o atendimento de 760 mil residências, com consumo aproximado de 200 kWh/mês, ajudando o Brasil na recuperação de um dos períodos de maior preocupação com o abastecimento elétrico do país. A conexão ao sistema se mantém através de uma linha de transmissão de 345 kV com a subestação Viana de Furnas.
A usina não só ampliou sua geração de energia, como também iniciou um processo de conversão de matriz energética. A TEVISA operava desde janeiro de 2010, por despachos (ordens de operação) emitidos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), apenas com motores a óleo combustível (OCB1), mas as novas unidades têm como combustível o gás natural, uma fonte mais limpa.
O gás, fornecido pela Petrobras, será recebido por meio do primeiro contrato do mercado livre de gás assinado com a companhia distribuidora de gás natural estadual, ES Gás, Cusd (Contrato de Uso do Sistema de Distribuição). O consumo é estimado em 200.000m³/dia e o ramal de interligação da usina foi construído a partir da derivação do gasoduto já existente, distante a 1km da UTE Viana.
De acordo com o diretor executivo da TEVISA, Marcelo Oliveira, o projeto implementado foi possível diante do compromisso do Estado do Espírito Santo com a regulação do mercado livre de gás e o trabalho estruturante da ES Gás. Ele ainda lembra que o incremento energético e o aumento interno no consumo de gás natural são dois pontos muito relevantes para a economia capixaba.
Marcelo também ressalta que as obras de expansão seguiram em ritmo acelerado, chegando a ter 700 trabalhadores no pico, considerando os 3 projetos, trabalhando em dois turnos, 7 dias por semana, e mesmo assim foram grandes os desafios logísticos para executar o projeto em tempo hábil, especialmente para receber os equipamentos dentro de um prazo viável.
Apesar dos desafios no cronograma de obras e recebimento dos equipamentos importados, a usina entrou em operação comercial dentro dos 90 dias previstos de flexibilidade no compromisso contratual.
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Publicado por KICk